O Governo aprovou alterações à lei da nacionalidade, uma medida de elementar bom senso. Passa para dez anos o mínimo de residência legal para a generalidade dos imigrantes e para sete anos para os originários dos países de língua portuguesa. Não há números mágicos nestas leis, mas houve um objetivo declarado do PS de deixar entrar muita gente no país, porventura para angariar futuros votantes — já houve militantes do PS dizendo isso mesmo: que os imigrantes, depois de obterem nacionalidade, não se esquecerão do partido que os ajudou — e por ora há uma necessidade absoluta de fazer por integrar os que cá estão, de retirar os ilegais e de aos de mais tratar de lhes legalizar a permanência.
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