No tempo em que calcorreava as ruas da Covilhã, berço de toda a história dos lanifícios em Portugal, João Bruno Videira não podia imaginar o emaranhado de fios que viriam a tomar conta da sua vida. Há 30 anos, quando estudava Comunicação Social na Universidade da Beira Interior — o curso que lhe permitiu ser jornalista, primeiro no Porto e depois em Évora —, as linhas com que haveria de coser o seu futuro ainda estavam por esticar. Quando em 2005 se mudou da cidade para o campo, começava a tricotar, sem saber, um novo futuro a partir da aldeia de Nossa Senhora da Graça do Divor, no Alentejo profundo. Gosta de pensar (e de dizer) que foi, aí, nesse lugar, “que a magia aconteceu pela primeira vez”.
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