Bolsas em alta com possibilidade de adiamento das tarifas acima de 10% | Mercados


A informação ainda não foi oficialmente confirmada por Donald Trump, mas a reacção dos mercados à possibilidade da administração norte-americana adiar a entrada em vigor das taxas aduaneiras ditas “recíprocas” é positiva. Wall Street encerrou esta quinta-feira em alta, e os mercados accionistas europeus estão a negociar positivos.

A possibilidade de prolongamento da entrada em vigor das tarifas dos EUA sobre produtos importados acima de 10% (estas já estão a ser aplicadas) para lá do dia 9 de Julho foi avançada pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, esta quinta-feira. O adiamento das sobretaxas de importação “talvez possa ser prolongado”, referiu, acrescentando, contudo, que a “decisão cabe ao Presidente”, Donald Trump.

Também o secretário de Estado do Tesouro, Scott Bessent, já tinha admitido no início de Junho o prolongamento da actual pausa nas tarifas mais elevadas.

Depois do encerramento positivo dos principais índices norte-americanos, as bolsas europeias abriram positivas, com a de Paris a liderar os ganhos, com uma subida de 1,4%.

O Dax alemão sobe na primeira hora de negociação 0,8%, praticamente o mesmo que o Stoxx 600, o índice que reúne as maiores cotadas europeias.

Lisboa abriu comum ganho muito ténue, de 0,11%, continuando a apresentar uma das menores valorizações da Europa.

Em sentido inverso, a cotação do petróleo segue em ligeira alta, embora tenha recuado para níveis anteriores à escalada do conflito entre Israel e o Irão e aos bombardeamentos dos Estados Unidos.

No arranque da manhã, o barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa está a subir 0,6%, para 68,19 dólares. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,8%, para 65,76 dólares. Os actuais valores estão cerca de 15% abaixo do máximo atingido no corrente mês, quando o barril de Brent se aproximou dos 80 dólares.

O mercado está menos pessimista em relação a eventuais impactos do conflito no Médio Oriente no nível de produção de petróleo do Irão.

O euro segue a valorizar face ao dólar.



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