De Euronews
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Nada menos que seis ministros e 35 líderes empresariais acompanham Emmanuel Macron na sua quarta visita de Estado à China, de 3 a 5 de dezembro.
O presidente francês encontrar-se-á com o seu homólogo chinês na quinta-feira.
O défice comercial e a guerra na Ucrânia são os dois principais temas de discussão. “Queremos (…) que a Europa seja respeitada como um parceiro importante da China”, explica o Eliseu.
Em 2024, de acordo com os dados do Ministério da Economia francês, a UE representará 10% das importações chinesas, logo a seguir aos países da ASEAN e à frente dos Estados Unidos (6%).
A China exporta 14% dos seus produtos para a UE (15% para os Estados Unidos e 16% para os países da ASEAN).
A UE é o maior parceiro comercial da China, mas, como refere Le Figaro, a balança comercial continua a ser claramente deficitária: 357 mil milhões a favor da China.
Durante a sua visita de três dias, Emmanuel Macron espera conseguir contratos e acordos recíprocos para contrabalançar o desequilíbrio.
No plano diplomático, Emmanuel Macron espera convencer Xi Jinping a usar a sua influência para persuadir a Rússia a aceitar um cessar-fogo na Ucrânia. Até agora, o apoio de Pequim a Moscovo não foi nesse sentido e o presidente chinês nunca condenou a invasão da Ucrânia pelo seu aliado russo.
Os direitos humanos serão, salvo alguma surpresa, discutidos à porta fechada. Emmanuel Macron explica que prefere uma abordagem discreta a ações publicitárias contraproducentes.