Dormidas de estrangeiros recuam em Maio, americanos crescem e brasileiros diminuem | Turismo


O número de turistas estrangeiros continua a subir mas, em Maio, houve uma pequena descida no número de dormidas dos hóspedes não residentes: -0,2% em termos homólogos, chegando aos 5,8 milhões. O crescimento no número total de dormidas, de 1,3% para 7,8 milhões, acabou por ser suportado pelos turistas nacionais, após uma subida de 5,9% para dois milhões.

“Em Maio, entre os 10 principais mercados emissores em termos de dormidas, os Estados Unidos destacaram-se com um crescimento de 6%”, adianta o INE na actividade turística divulgada esta segunda-feira. “Em oposição”, acrescenta, “assinala-se o mercado brasileiro com o maior decréscimo (-11,6%)”.

O mercado britânico manteve-se na liderança, com 19,4% do total das dormidas de não residentes em Maio, e um crescimento de 1,2% em termos homólogos.

Em termos de regiões, diz o INE, os maiores aumentos nas dormidas “ocorreram no Norte (+6,6%) e no Centro (+5,6%)”, enquanto o Algarve e a Grande Lisboa assistiram a descidas de 3,1% e de 0,7%. O Algarve concentrou 25,8% do total de dormidas, seguindo-se a Grande Lisboa com 24,1%, com destaque para o concelho de Lisboa que concentrou “19,5% do total de dormidas de Maio, atingindo 1,5 milhões (mais 0,1%)”.

Com a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico a descer 1,3% para 2,44 noites, o número de turistas voltou a subir e chegou aos 3,19 milhões (mais 2,6%). Estes dividiram-se entre 2,09 milhões de estrangeiros (mais 1,6%) e 1,09 milhões de residentes (mais 4,6%).

As receitas tiveram um novo impulso, com os proveitos totais a subirem 8,7% para 717 milhões de euros e os de aposento a crescerem 8,9% para 550,6 milhões de euros.

“A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos”, segundo o INE, com 31,9% dos proveitos totais e 34%” dos de aposento, seguida pelo Algarve (22,5% e 20,7%, respectivamente).

Os aumentos mais acentuados “ocorreram nas Regiões Autónomas da Madeira (+21,1% nos proveitos totais e +21,3% nos de aposento) e dos Açores (+14,7% e +17,2%, pela mesma ordem)”.

O valor mais elevado de rendimento por quarto disponível foi registado na Grande Lisboa, atingindo os 142,7 euros, tal como o de rendimento por quarto ocupado (174,8 euros).

Contabilizando os primeiros cinco meses do ano, o número de hóspedes calculados pelo INE (que não inclui os AL com menos de dez camas) subiu 3,9% para 11,7 milhões, e as dormidas cresceram 2,3% para 28,3 milhões. Já os proveitos subiram a uma velocidade superior, ao crescer 7,9% para 2243 milhões de euros.



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