Squid Game é um problema de todos. Alguém começou a ver e recomendou, e milhões de pessoas por esse mundo fora foram recrutadas para esta metáfora pouco subtil, colorida, iconográfica e violenta sobre a desigualdade nas sociedades capitalistas. O futuro das personagens, e de todos que alguma vez entraram em jogos de sorte e azar, reside numa tômbola. Engolida que terá já sido por muitos portugueses a terceira e última temporada deste fenómeno, o que é apresentado como o final de Squid Game — e o caminho até aqui é maravilhosamente irónico — é um fruto capitalista a cair de maduro.
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