A cerimónia de sorteio do Campeonato do Mundo de Futebol de 2026 teve lugar no Kennedy Centre, em Washington, com o torneio do próximo ano a arrancar na Cidade do México a 11 de junho.
A FIFA anunciou os 12 grupos que incluem as 42 seleções numa cerimónia no Kennedy Centre, em Washington, mas só anunciará o calendário completo no sábado.
Será necessário mais um dia para definir a logística e os horários dos jogos, de modo a que, por exemplo, as equipas europeias joguem em horários mais convenientes para o público europeu.
Seis das equipas participantes no Campeonato do Mundo ainda não estão definidas e só serão conhecidas em março de 2026. Quatro delas serão decididas nos play-offs da UEFA e as outras duas no Torneio Play-off da FIFA.
Veja aqui a distribuição dos 12 grupos.
Grupo A: México, África do Sul, Coreia do Sul, UEFA Play-off D
Grupo B: Canadá, Qatar, Suíça, Play-off A da UEFA
Grupo C: Brasil, Marrocos, Escócia, Haiti
Grupo D: EUA, Paraguai, Austrália, Play-off C da UEFA
Grupo E: Alemanha, Costa do Marfim, Equador, Curaçau
Grupo F: Holanda, Japão, Tunísia, Play-off B da UEFA
Grupo G: Bélgica, Egito, Irão, Nova Zelândia
Grupo H: Espanha , Arábia Saudita, Uruguai, Cabo Verde
Grupo I: França, Senegal, Noruega, Play-off 2 da FIFA
Grupo J: Argentina, Argélia, Áustria, Jordânia
Grupo K: Portugal, Uzbequistão, Colômbia, Play-off 1 da FIFA
Grupo L: Inglaterra, Croácia, Panamá, Gana
Eis os seis caminhos do “play-off”:
Play-off A da UEFA: Itália, País de Gales, Bósnia-Herzegovina, Irlanda do Norte
Play-off B da UEFA: Ucrânia, Polónia, Albânia e Suécia
Play-off C da UEFA: Turquia, Eslováquia, Kosovo, Roménia
Play-off D da UEFA: Dinamarca, Chéquia, República da Irlanda, Macedónia do Norte
Play-off da FIFA 1: República Democrática do Congo, Jamaica, Nova Caledónia
Play-off da FIFA 2: Iraque, Bolívia, Suriname
Estreantes no Campeonato do Mundo
Um recorde de 48 equipas participará no próximo ano, com Cabo Verde, Jordânia, Uzbequistão e Curaçao a participarem pela primeira vez no principal evento do futebol mundial por seleções, quando o torneio for disputado de 11 de junho a 19 de julho em 16 locais nos EUA, México e Canadá.
Os jogos serão disputados em 11 estádios da NFL, além de três no México e dois no Canadá, onde estão em andamento obras para acrescentar 17.000 assentos temporários ao BMO Field, aumentando a capacidade para cerca de 45.000 pessoas. A assistência ultrapassará o recorde de 3,59 milhões de espectadores registado em 1994.
“Estou bastante otimista porque para nos qualificarmos temos de vencer as outras equipas das nossas confederações e isso é um sinal de qualidade”, disse o antigo treinador do Arsenal, Arsene Wenger.
“As equipas não estão lá por coincidência”.
As 11 melhores seleções do mundo estão todas qualificadas, com a Itália em primeiro lugar entre os 22 países que disputam os play-offs para as seis últimas vagas a decidir a 31 de março.
Liderada pelo capitão Lionel Messi, a Argentina está a tentar tornar-se a primeira nação a ganhar Campeonatos do Mundo consecutivos desde o Brasil em 1958 e 1962. Messi vai tentar aumentar o seu recorde de 26 jogos disputados e entra com 13 golos em Campeonatos do Mundo, três a menos do que o recorde de Miroslav Klose.
A FIFA anunciou os preços iniciais dos bilhetes entre $60 e $6.370 (€51 e €5.473), dizendo que seriam dinâmicos. Até à data, recusou-se a divulgar uma lista completa dos preços, tal como aconteceu em todos os outros campeonatos do mundo desde, pelo menos, 1990.
O órgão dirigente também está a vender passes de estacionamento por até US $ 175 (€ 150) para uma única partida, uma meia-final em Arlington, Texas.
O porta-voz da FIFA, Bryan Swanson, não respondeu a um pedido para que o presidente da FIFA, Gianni Infantino, discutisse os preços dos bilhetes.
Os projetos informáticos da Opta Analyst colocam os EUA, país anfitrião, com 0,9% de hipóteses de ganhar. Os americanos não chegam às meias-finais desde o primeiro Campeonato do Mundo, em 1930.
Espanha lidera as previsões com 17%, seguida de França (14,1%), Inglaterra (11,8%), Argentina (8,7%), Alemanha (7,1%), Portugal (6,6%), Brasil (5,6%) e Países Baixos (5,2%).
