A taxa de inflação na zona euro estabilizou em Abril, voltando a ficar em 2,2%, à semelhança do que aconteceu em Março. Esta variação corresponde à diferença do índice de preços no consumidor em relação aos mesmos meses do ano passado.
As estatísticas divulgadas nesta segunda-feira pelo Eurostat mostram que, no conjunto dos 27 países da União Europeia, a inflação ficou nos 2,4% m Abril, recuando de forma ligeira em relação aos 2,5% de Março.
No núcleo dos 20 países que partilham a moeda única, a variação mensal, de Março para Abril, foi de 0,6%.
Se se excluir do índice os produtos energéticos, a variação homóloga do índice, em vez de ser de 2,2% em termos homólogos, é de 2,8%. Apesar disso, a energia continua a registar uma variação negativa, tal como aconteceu em Março. Aqui, a diferença no indicador de preços face a Abril do ano passado é de -3,6%, depois de em Março já se ter verificado uma redução de 1% em comparação com Março do ano passado.
É nos serviços que há uma separação maior. A variação no indicador é de 4% em relação a Abril do ano passado, diferença que se alargou relativamente a Janeiro, Fevereiro e Março (meses em que a estava nos 3,9%, 3,7% e 3,5%).
No agregado da alimentação, álcool e tabaco, a variação homóloga foi de 3%, subindo ligeiramente em relação ao que se passava em Março (em que a diferença fora de 2,9%).
A França, segunda maior economia do euro, é o país com a taxa de inflação mais baixa: está nos 0,9%. Segue-se Chipre, com 1,4%; o Luxemburgo, com 1,7%; a Finlândia, com 1,9%; e Itália e a Irlanda, com 2%.
Portugal está perto deste patamar, com uma inflação de 2,1%, já próxima da média do euro e do objectivo que o Banco Central Europeu (BCE) tem para o conjunto da área do euro para assegurar a estabilidade dos preços.
A Alemanha, a maior economia, e a Espanha, a quarta, registaram em Abril uma inflação de 2,2%, pouco acima da taxa portuguesa.
Ainda há países do euro com taxas de inflação de 4% e próximas dessa dimensão. A Estónia é o país com o pior desempenho, com uma inflação de 4,4%; os Países Baixos registam uma taxa de 4,1%; a Croácia e a Letónia, de 4%; e a Eslováquia, de 3,9%.