Morreu Teresa Caeiro, ex-deputada do CDS e antiga vice-presidente da AR | Óbito


Teresa Caeiro morreu esta quinta-feira, aos 56 anos. Há três semanas, tinha-se desfiliado do CDS, onde militava há mais de duas décadas. Tomara uma nova decisão política: integrar a Comissão Política da candidatura de Marques Mendes a Presidente da República, apesar de Paulo Portas ainda não ter comunicado uma decisão final sobre se avança ou não para Belém.

Teresa Caeiro foi uma dirigente do CDS talentosa — foi vice-presidente da Comissão Política Nacional do partido entre 2008 e 2012 — e chegou a ser vice-presidente da Assembleia da República e secretária de Estado nos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, da Segurança Social e depois das Artes e dos Espectáculos. Foi também governadora civil de Lisboa.

A ex-dirigente centrista esteve em rota de colisão com o partido em duas matérias: a despenalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Presidente da República lamentou “profundamente o desaparecimento precoce” de Teresa Caeiro e afirmou, em comunicado no site da Presidência, que “Teresa Caeiro deixa uma enorme saudade do seu contributo ao serviço do país e do trato sempre afável”.

Começou a sua carreira política aos 24 anos, em 1995, como assessora jurídica do grupo parlamentar do CDS, já sob a liderança de Paulo Portas. Foi eleita pela primeira vez deputada nas legislativas de 2002 (cargo que não ocupou por ter sido nomeada governadora civil de Lisboa) e abandonou o Parlamento em 2019, por vontade própria.

Teresa Caeiro decidiu desvincular-se há menos de um mês o CDS. A 22 de Julho, anunciou em entrevista à Antena 1 que iria abandonar o partido, “uma decisão ponderada, solitária e difícil”, considerando que “o CDS perdeu identidade”.

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