Presidente dos EUA merecia Prémio Nobel da Paz, afirma conselheiro sénior de Trump


De&nbspMéabh Mc Mahon&nbsp&&nbspGrégoire Lory

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Em entrevista à Euronews, durante uma visita a Bruxelas na sexta-feira, Massad Boulos, um dos principais representantes de Donald Trump, afirmou que o facto de o presidente dos EUA não ter ganho o Prémio Nobel da Paz deste ano foi uma desilusão.

Boulos, ex-empresário e atual conselheiro sénior de Trump para os Assuntos Africanos e Árabes, esteve em Bruxelas para o Global Gateway Forum da UE.

“Claro que não foi uma boa notícia, porque ele merece-o absolutamente, merece-o absolutamente”, disse à Euronews.

“E para aqueles que dizem que deveria ser no próximo ano e que as nomeações são feitas com muita antecedência, e estamos a falar de nomeações referentes a 2024 que acabaram de ser anunciadas agora, isso é provavelmente correto até certo ponto, mas não é uma desculpa.”

“Se alguém merece isso neste mundo, é sem dúvida o presidente Trump”, destacou Boulos, acrescentando que estava esperançoso relativamente ao próximo ano.

Boulos disse que o presidente dos EUA viajaria para o Médio Oriente no domingo para uma cerimónia de assinatura do que ele descreveu como um “avanço absolutamente enorme e histórico”.

“Só o presidente Trump poderia ter conseguido algo assim, com um imenso apoio não só do mundo muçulmano e do mundo árabe, mas de todo o mundo, da Europa, de África e de todo o mundo”, acrescentou.

O plano de paz de 20 pontos liderado pelos EUA é um “acordo de paz definitivo absoluto“, de acordo com Boulos.

“Não se trata apenas de Gaza, mas do futuro do Médio Oriente e [Trump] está ansioso por uma paz duradoura e abrangente em todo o Médio Oriente”, explicou.

A administração Trump adiantou, entretanto, que 200 soldados americanos já estacionados no Médio Oriente serão deslocados para Israel para ajudar a monitorizar o cessar-fogo em Gaza.

“Estou certo de que os parâmetros e os pormenores serão divulgados, mas, tal como foi anunciado, trata-se de monitorizar alguns aspetos específicos da implementação”, explicou Boulos.

Quando questionado sobre se a sugestão de Trump para “expulsar” Espanha da NATO era uma decisão “segura”, Boulas hesitou em comentar.

“Eu não faria comentários sobre isso. O presidente foi claro na sua declaração, mas tem toda a razão no que diz respeito aos compromissos da NATO. Quaisquer que sejam os compromissos assumidos com a NATO, devem ser respeitados por todos os membros”, afirmou.

As relações entre Bruxelas e Washington são “excelentes” e o conselheiro de Trump teve várias reuniões muito produtivas durante a sua estadia, concluiu Boulos.

O Prémio Nobel da Paz deste ano foi atribuído na sexta-feira à líder da oposição venezuelana, María Corina Machado.



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