O influencer Tiago Grila foi constituído arguido e ficou com termo de identidade e residência, noticiou o Correio da Manhã, nesta quarta-feira, depois de, durante o Podcast do Mestre, conduzido por Bruno Mestre, ter revelado, no início deste ano, que atropelou uma pessoa e se pôs em fuga.
“Atropelei uma pessoa e fugi”, disse Grila, entre risos, depois de lhe ter sido pedido para contar um segredo. E continuou: “[Foi] ali na subida de quem sai do Bingo da Amadora. Pá, não vi, ia agarrado ao telemóvel. Ouço assim um estoiro e partiu o vidro e eu ‘ó abre!’”, gesticulando a ideia de fuga.
O influencer ressalvou que, antes de fugir, olhou pelo retrovisor e viu a pessoa a levantar-se. “A pessoa está viva, calma!”, disse durante a conversa, descrevendo o atropelamento como um “toquezinho”.
No entanto, o caso descrito por Tiago Grila coincide com um atropelamento a 17 de Janeiro do ano passado, segundo avançou a SIC: uma mulher, que estava numa passadeira com sinais luminosos, atravessou quando acendeu o verde e foi abalroada por um automóvel, cujo condutor se pôs em fuga. A vítima, que perdeu os sentidos, partiu o braço esquerdo, a cabeça, com traumatismo craniano, dois dentes e ficou com escoriações e hematomas por todo o corpo.
Posteriormente, o criador de conteúdos defendeu-se declarando ter mentido no podcast: “Se eu disser que matei três elefantes ali na rua é real?”, escreveu nas histórias do Instagram.
Além de criador de conteúdos, Grila, natural da Amareleja, distrito de Beja, reside na Amadora, é forcado e assume-se como apoiante do partido Chega. Durante o podcast com Bruno Mestre, o influenciador falou ainda dos problemas que teve com o jogo, o álcool e as drogas.