Não há uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão, costuma-se dizer a propósito das relações entre pessoas. Com os governos é a mesma coisa. Quem pretendeu impressionar Luís Montenegro com a lei dos estrangeiros? O eleitorado moderado do centro que o escolheu para governar? Se fosse por aí, insistia no tema dos impostos ou apostava tudo numa reforma com a escala e a ambição da que Fernando Alexandre apresentou para a ciência e a educação. O eleitorado do centro-esquerda? Não, para esses escolheria um foco na área da saúde ou um plano capaz de criar a sensação nos portugueses de que o problema da habitação é a sua prioridade.
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