O movimento seguiu-se à aprovação pelo gabinete israelita da proposta do Presidente dos EUA, Donald Trump, para um cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns ainda mantidos pelo Hamas, marcando um passo crucial para o fim do conflito de dois anos.
O gabinete do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu confirmou que o governo aprovou o esboço do acordo, enquanto um oficial israelita afirmou que o cessar-fogo era esperado para entrar em vigor imediatamente, com as forças militares a começarem a retirada dentro de 24 horas. No entanto, o acordo mais amplo deixa em aberto questões chave sobre o desarmamento do Hamas e a futura governação de Gaza.
A guerra, desencadeada pelo ataque mortal do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, deixou um número estimado de 67.000 palestinianos mortos e quase 170.000 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O conflito também deslocou a maior parte da população de Gaza, gerou acusações de genocídio que Israel nega e desencadeou protestos globais. Com o novo acordo, ambos os lados parecem mais próximos do que em qualquer ponto nos últimos meses de terminar uma das guerras mais mortíferas da região em décadas.
